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Livre
Não me tens porque não sou Nada além de um corpo Uma imagem colada em teus olhos Uma sombra que se agarra em tua sombra Em silencio e nada Nada me escravisa e te escravisará Pois não sou teu e não serás. minha, em qualquer espaço Não há parafusos no corpo Na alma não existem amarras Não me tenhas como teu Se não és minha A matéria é escorregadia Como a vida, e o sonho escorre Por entre os dedos Como o dardo atirado De um rochedo .
Jose Balbino de Oliveira
Enviado por Jose Balbino de Oliveira em 30/09/2012
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